A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 26, a Operação Colinas de Rocha, que tem como objetivos obter mais elementos de prova capazes de contribuir para a elucidação dos fatos sob investigação e desarticular grupo criminoso suspeito de praticar crimes de corrupção e fraude a licitações. Agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em Tocantinópolis expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TF1). Entre os locais visitados está a sede do Paço.
MAIS DE R$ 4 MILHÕES EM CONTRATOS
Os fatos objeto do inquérito policial dizem respeito à possível associação criminosa que utilizava pessoa jurídica, registrada em nome de “testa de ferro”, para vencer licitações de modo fraudulento em Tocantinópolis. Calcula-se que os valores envolvidos nos contratos celebrados mediante fraude nos processos licitatórios ultrapassam a soma de R$ 4 milhões.
PENA DE ATÉ 16 ANOS
Os suspeitos poderão responder pela prática de crimes como frustração do caráter competitivo de licitações e desvios de recursos públicos, cujas penas somadas podem chegar a 16 anos de prisão.
BATISMO
O nome da operação é uma alusão à obra “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, a partir da principal motivação de crimes como os investigados. “Colinas de Rocha”, no poema, corresponde ao local destinado àqueles que se ocuparam em acumular o máximo de riquezas a qualquer custo, mesmo que em prejuízo aos outros e à coletividade.