Aos 17 anos, Assis Augusto tem um grande sonho e não mede esforços para realizá-lo. Todos os dias, sai pelas ruas de Porto Nacional para vender doce. Com um jeito simples, ele aborda as pessoas e conta que o objetivo é conseguir dinheiro para pagar a faculdade.
O estudante mora em um bairro simples em Porto Nacional. A primeira etapa, ele já venceu: foi aprovado em um vestibular para engenharia de software. No entanto, o curso é ofertado em uma faculdade particular de Palmas.
As aulas têm previsão para começar no próximo ano. E a batalha já começou. Pela manhã, ele vai para uma escola pública, onde está concluindo o ensino médio. Durante a tarde, enfrenta o sol forte e conta com a solidariedade dos moradores da cidade.
VNos semáforos, ele conta o sonho e oferece paçoquinha, jujuba e outros tipos de doces para os motoristas. O dinheiro que ele consegue serve para ajudar nas despesas de casa e vai contribuir com a formação profissional.
As aulas têm previsão para começar no próximo ano. E a batalha já começou. Pela manhã, ele vai para uma escola pública, onde está concluindo o ensino médio. Durante a tarde, enfrenta o sol forte e conta com a solidariedade dos moradores da cidade.
Nos semáforos, ele conta o sonho e oferece paçoquinha, jujuba e outros tipos de doces para os motoristas. O dinheiro que ele consegue serve para ajudar nas despesas de casa e vai contribuir com a formação profissional.
Nem sempre o adolescente recebe um ‘sim’. Mas a maioria dos motoristas para ajudar. “A gente tem que começar de baixo mesmo. Cabe a gente, que está do outro lado, incentivar, apoiar”, disse a contadora Andreia Xavier.
Algumas pessoas não compram, mas fazem doações. Outras abrem mão do troco para ajudar o estudante.
“É uma atitude boa, está trabalhando, se esforçando, correndo atrás”, disse a autônoma Vanessa Miranda.
De real em real, ele vai chegando mais perto do objetivo. “[O dinheiro] é tanto para a faculdade, quanto para as despesas de casa. Agora eu estou querendo morar em Palmas e eu preciso de dinheiro para começar a jornada, comprar os móveis, umas coisinhas”.