Por Ananda Portilho
A saúde e os direitos da população LGBTQIA+ foram foco da ação “Cuidar e Respeitar: por uma saúde inclusiva” desenvolvida na manhã dessa terça-feira, 6, na Feira Coberta, em Augustinópolis. A atividade, promovida pela Universidade Estadual do Tocantins (Untins) Câmpus Augustinópolis, ocorreu em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e contou com o apoio das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Santa Rita e Boa Vista.
Durante a programação, os acadêmicos do 3º período de Medicina/Câmpus Augustinópolis, sob supervisão das preceptoras e enfermeiras Andrea Daniella Maria Rodrigues e Sousa (UBS Boa Vista) e Priscila Dayane Alves Vanccin (UBS Santa Rita), abordaram temas como infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), enfrentamento ao preconceito e estigmas, legislação voltada à população LGBTQIA+ e a oferta de serviços de saúde disponíveis no município.

Comunidade teve acesso a informações para desmistificar a saúde da população e combater o preconceito
Um dos destaques foi a discussão sobre o direito constitucional à saúde e a Portaria nº 2.836/2011 (anteriormente citada como 1820), que garante, entre outras medidas, o uso do nome social em unidades de saúde. Os estudantes também falaram sobre saúde mental e o papel das UBS em conjunto com o CAPS no acolhimento de demandas dessa população. Além disso, foi reforçada a importância de canais de denúncia como o “Disque 100” para casos de violência contra pessoas LGBTQIA+.
O acadêmico Gabriel Suiter ressaltou que “foi uma experiência muito positiva. Esse contato com a comunidade é muito importante, porque nos permite enxergar além da questão biológica do indivíduo como alguém apenas doente. Conseguimos perceber o lado humano dessas pessoas, de todos que estavam ao nosso redor e também da população que abordamos. Para mim, foi uma vivência extremamente gratificante e enriquecedora, principalmente para a minha formação no curso”.
A enfermeira e preceptora Andrea Daniella Maria Rodrigues e Sousa destacou que a atividade faz parte da estratégia de aprendizagem estabelecida. “Foi um momento de explanação verbal sobre os infecções sexualmente transmissíveis, preconceitos e estigmas, legislação, oferta de serviços destinados a população LGBTQIA+. O momento contou com o apoio de banners informativos, distribuição de preservativos, gel lubrificante e distribuição de folders informativos”, descreveu.

As preceptoras juntamente com membras da Coordenação de Medicina/Câmpus Augustinópolis