As unidades próprias e sustentáveis da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, chamadas “Econúcleos”, ganharam destaque durante a II Feira de Ciências da Escola Comunitária de Augustinópolis, município localizado a 605 km de Palmas. Na semana em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/junho), o projeto dos Econúcleos foi apontado pelos estudantes como referência de iniciativa sustentável no Estado.
Segundo a professora da disciplina de Ciências, Magali Cabral dos Santos, como a temática da Feira era meio ambiente e sustentabilidade, a proposta passada a um grupo de estudantes do 9º ano do ensino fundamental foi que pesquisassem projetos sustentáveis de sucesso que estavam sendo realizados e implantados no Tocantins.
Responsável pela pesquisa, o estudante Estevão Wendel Pereira Carneiro, 14 anos, conta como foi o processo de escolha dos Econúcleos para a atividade escolar: “Encontrei no site da Defensoria Pública sobre o projeto. Vi o vídeo e achei interessante porque usa conteineres. Quando vi que ia ter no nosso Estado achei interessante fazer sobre. Fiz primeiro uma versão pequena [maquete] aí pediram para fazer uma versão maior que foi a que a gente usou na feira”, conta.
De acordo com a Professora, a escolha do projeto Econúcleos como exemplo de sustentabilidade foi feita tendo em vista toda a proposta da DPE-TO com a implantação das sedes próprias e sustentáveis: “Nós escolhemos esse projeto tendo em vista os benefícios que ele trará para a sociedade, possibilitando o acesso à justiça e também os benefícios que esse projeto traz para o meio ambiente, que é um desenvolvimento sustentável. Garantindo com os suprimentos das necessidades atuais sem comprometer os das gerações futuras”, contou a Professora.
A II Feira de Ciências da Escola Comunitária de Augustinópolis aconteceu na sexta-feira última, 2. A maquete apresentada na Feira pelo estudante Estevão Wendel foi feita com base no Econúcleo de Natividade, inaugurado em 5 de maio último. Também já foi entregue o Econúcleo de Colméia do Tocantins, em solenidade realizada no dia 2 de junho.
O projeto da Defensoria Pública prevê um Econúcleo também em Augustinópolis, assim como em Ananás, Wanderlândia, Araguacema, Novo Acordo, Ponte Alta, Formoso do Araguaia, Taguatinga e Arraias. Serão, ao todo, 11 unidades.
Inovação
Para o defensor público Alexandre Moreira Maia, os Econúcleos representam uma nova percepção de sustentabilidade e mostra como podemos nos adaptar a um novo modelo, ecologicamente equilibrado. “Ficamos muito contentes em receber um Econucleo da Defensoria Pública em Augustinópolis, sendo o primeiro edifício público comprometido com o meio ambiente em nossa cidade. O Econúcleo de Augustinópolis não só trará mais conforto para os assistidos, mas também será um referencial de sustentabilidade para toda a região. Que seja um modelo a ser seguido e que inspire novas construções semelhantes”, destacou o Defensor Público.
Os Econúcleos
A iniciativa da Defensoria Pública em implantar 11 Econúcleos no Tocantins é inovadora e representa um marco na construção civil do Estado por instalar unidades próprias com inovação, economia do dinheiro público e sustentabilidade. A novidade é o uso de estrutura metálica estilo contêiner, captação de energia solar e com espaços adequados e confortáveis para quem trabalha e para quem busca atendimento na Instituição.
O projeto se tornou realidade com o apoio de Prefeituras e Câmaras Municipais e pela parceria com a bancada federal do Tocantins, que em 2021/2022 destinou emendas que somam cerca de R$ 5,7 milhões; autoria – naquela data – das deputadas Dulce Miranda e Professora Dorinha; e dos deputados Tiago Dimas, Eli Borges, Osires Damaso e Vicentinho Junior; e pelo senador Eduardo Gomes. (FB Online)