De olho no curso de Medicina, estudantes aprovam Experiência Enem desenvolvida por escola de Araguatins

As estudantes secundaristas Yasmin Padilha, de 16 anos, e Maria Eduarda Gonçalves Gomes, de 15 anos, sonham em fazer Medicina. Elas cursam o 2º ano do ensino médio na Escola Arte de Crescer, em Araguatins, que recentemente desenvolveu a Experiência Enem, que oportuniza os alunos do ensino médio conhecer e se familiarizar com o formato da prova oficial, principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil.

“A Experiência Enem foi muito legal. A prova do Enem tende a causar muito espanto para nós, alunos. Quando a escola desenvolve esse tipo de atividade, em um ambiente simulado, com as pessoas que a gente conhece e convive todos os dias, que estão na mesma jornada que a gente, sentimos mais confiança, mais apoio, mais conforto em responder as questões por mais difíceis que sejam, e chegamos preparados para fazer a prova oficial”, opinou Yasmin.

O simulado ocorreu com dois dias de aplicação. No primeiro, os estudantes responderam as questões de Ciências Humanas e Linguagens, além de redigirem uma redação no formato dissertativo-argumentativo. No segundo dia de aplicação, eles puderam se dedicar à Matemática e às Ciências da Natureza. As provas são corrigidas em parceria com o Sistema Dom Bosco e cada aluno terá acesso a um relatório detalhado do próprio desempenho.

“Você descobre quais são as suas facilidades e identifica suas dificuldades. É a nossa oportunidade de dar mais atenção àqueles conteúdos que não temos tanto domínio. Às vezes, a disciplina não é tão difícil, mas a gente sente dificuldade na aplicação do conteúdo no formato das questões do Enem e com o simulado a gente vai buscando se aprofundar na abordagem”, comentou Maria Eduarda.

Além de nortear pais e alunos quanto as matérias que exigem maior atenção, o resultado da Experiência Enem também orienta os professores sobre os conteúdos mais desafiadores para os estudantes. A partir desse mapeamento, os educadores conseguem aprimorar abordagens, desenvolver novas práticas e retomar os assuntos mais difíceis.

“A escola tem essa finalidade de preparar o aluno, principalmente, do ensino médio, para o Enem. Após a Experiência, a gente consegue focar nos conteúdos que precisam ser mais trabalhados, aprofundar as aulas, tirar as dúvidas e retomar a prova em sala para que eles possam compreender onde erraram, bem como entender a construção correta”, explicou o professor de Português, Vinicius Santos.

Experiência Enem

Esta foi a primeira vez que a Escola Arte de Crescer realizou a Experiência Enem. Além dos estudantes do 2º ano do ensino médio, o teste também foi aplicado para os alunos do 1º ano do ensino médio, que já estão de olho no Enem e em outros vestibulares para a escolha das próprias carreiras. Os estudantes também passam por outros simulados ao longo do ano com o objetivo de consolidar o conhecimento adquirido.

A diretora da Escola Arte de Crescer, Ana Paula Silva Araújo, explicou que as notas que serão obtidas por meio do simulado na Experiência Enem poderão ser lançadas em um sistema que simula as notas de corte do exame com base nos resultados de anos anteriores. “A ideia foi de um dos nossos professores. Cada aluno vai poder escolher a 1ª e a 2ª opção de graduação e depois terão acesso ao resultado, de modo que saberão se eles passariam ou não no curso pretendido”, detalhou.

Aluno Destaque

O trabalho realizado pela Escola Arte de Crescer, apesar de se consolidar no ensino médio, começa ainda nos anos iniciais. Desde o 2º ano do ensino fundamental I, os alunos participam de simulados que têm a mesma finalidade de mapear o nível de aprendizado e nortear as atividades pedagógicas para um melhor desempenho dos estudantes.

Geovanna de Oliveira da Luz, de 10 anos de idade, cursa o 5º ano do ensino fundamental. Nesta terça-feira, 8, ela recebeu o quarto botton Aluno Destaque, um reconhecimento dado aos estudantes com melhor desempenho nos simulados bimestrais. “Eu fico muito feliz de ganhar, porque é mais uma conquista. Eu estudo muito. Ciências e Português são as matérias que eu mais gosto, já Matemática eu tenho que estudar mais para melhorar”, contou a menina.

“Precisamos acompanhar os nossos alunos, corrigir as falhas, alinhar as necessidades para que eles cheguem preparados no vestibular, por isso temos essa preocupação desde as séries iniciais. O vestibular para nós é o ponto de chegada, o troféu de toda caminhada e trajetória dos nossos alunos desde a educação infantil”, finalizou a diretora Ana Paula.

Texto e fotos: Ascom/EAC

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