No dia 4 de maio, a Chácara Cachoeira do Leste, em Palmas, foi palco da I Imersão do Instituto Eu Ainda Posso Viver, reunindo 68 mulheres em busca de apoio e fortalecimento emocional. O evento marcou um passo significativo na missão do Instituto, que foi criado com o propósito de acolher e auxiliar mulheres que enfrentam desafios relacionados à saúde emocional.
A imersão recebeu mulheres vítimas de violência física, mental e sexual, além daquelas que convivem com síndromes como o pânico e outras condições que impactam profundamente a estabilidade emocional. A iniciativa proporcionou um espaço seguro para compartilhar experiências, receber apoio e encontrar caminhos para a superação.
A direção do Instituto também destacou a importância do trabalho realizado com mães de crianças com necessidades especiais. Em sua luta diária pela saúde e pelo respeito a seus filhos, essas mulheres muitas vezes enfrentam o abandono parental, a invisibilidade enquanto profissionais e o desgaste emocional que pode levá-las à depressão e, em casos extremos, ao suicídio. O Instituto busca dar voz e suporte a essas mães, reconhecendo suas jornadas e promovendo o cuidado integral.
Além do acolhimento emocional, o Instituto Eu Ainda Posso Viver mantém um departamento de assistência social, que realiza doações de alimentos para famílias carentes e promove ações sociais. Os encontros mensais com rodas de conversa são parte essencial das atividades, proporcionando um ambiente para que essas mulheres sejam ouvidas, orientadas e incentivadas a seguir em frente com esperança e resiliência.
A iniciativa reforça o compromisso do Instituto com a construção de uma rede de apoio sólida, baseada na empatia, no respeito e na valorização da saúde emocional feminina.
