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Investigação aponta que policial penal fez 15 disparos para matar PM do Pará durante festa

A investigação sobre o tiroteio que matou o policial Hudson Thiago Lima de Almeida, da PM do Pará, foi concluída nesta quarta-feira (20) pela Polícia Civil do Tocantins. O inquérito apontou que o policial penal Leonildo Sousa Cruz, também servidor do Estado do Pará, fez pelo menos 15 disparos durante uma festa. A confusão deixou mais quatro pessoas foram feridas, incluindo um segundo militar paraense.


O tiroteio aconteceu na madrugada de domingo, 10 de abril, em Augustinópolis, no norte do Tocantins. Leonildo Sousa está preso preventivamente. O g1 ainda tenta contato com a defesa dele.


O inquérito sobre o caso foi concluído pelo delegado Jacson Wutke, 12ª Delegacia da Polícia Civil. De acordo com a investigação, o policial penal foi o responsável por iniciar os disparos após um atrito insignificante, entre um parente dele e o irmão de um dos policiais militares durante a festa.
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Segundo a Polícia Civil, Hudson Thiago foi baleado no chão logo após ter alcançado sua arma e não conseguiu dar nenhum disparo. O segundo PM que estava no local foi baleado e só depois teria dado três tiros para o alto para dissipar as demais pessoas que estavam no local.
Todos os envolvidos são de forças de segurança do estado do Pará.


“Pelas provas reunidas durante a investigação, foi possível verificar que o policial penal, buscando ceifar a vida dos policiais militares teria efetuado, pelo menos, 15 disparos com a sua arma funcional 9mm. A maioria dos tiros foi realizada a esmo, ou seja, à sua própria sorte, sem que o atirador tivesse uma mira definida do seu alvo”, afirmou o delegado.


Como os tiros aconteceram durante um tumulto generalizado, outras três vítimas que não tinham envolvimento com a confusão foram atingidas enquanto buscavam abrigo.


Leonildo Sousa Cruz foi indiciado por um homicídio consumado e quatro tentativas de assassinato, todos qualificados por motivo fútil e perigo comum. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis e permanece preso na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG) de Araguaína (TO).

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