O início da jornada na graduação para os acadêmicos dos cursos de Medicina e Enfermagem é marcado pela Cerimônia do Jaleco, uma das solenidades mais aguardadas pelos futuros profissionais da saúde. Nesta quarta-feira, 4, o momento ocorreu no pátio do Câmpus Augustinópolis da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e contou com a participação de 67 graduandos, familiares, autoridades, corpo docente e administrativo.
Também estiveram presentes na solenidade, a vice-reitora da Unitins, professora Darlene Teixeira Castro, pró-reitora de Graduação, professora Alessandra Ruita Czapski, diretora de Ensino, professora Jeany Castro, diretora de Administração Acadêmica, Leomara Mauricio Lustosa, diretora do Câmpus Augustinópolis, professora Gisele Padilha, coordenadora do curso de Enfermagem, professora Kesia Chaves da Silva e o coordenador do curso de Medicina, professor Arthur Barros Fernandes.
A cerimônia traz consigo muito simbolismo e compromisso, visto que o jaleco é um dos principais instrumentos utilizados por médicos e enfermeiros, enfatizando a postura ética, humanizada e a responsabilidade que precisarão exercer ao longo da profissão. Para os acadêmicos, o sentimento é de realização de um sonho, uma conquista vinda de muito esforço e dedicação.
Kauê Soares Marinho foi o orador da turma de Medicina e um dos estudantes que viu a concretização de seus esforços durante a cerimônia. Natural de Imperatriz/MA, o acadêmico afirmou que o percurso foi árduo, mas recompensador. “É um ‘mix’ de emoções porque é a realização de um sonho que tenho lutado há muito tempo. Isso tem um significado muito importante para mim, essa noite é a concretização de todo meu esforço e finalmente se torna uma realidade palpável. Sinto que estou dando orgulho aos meus pais e a mim mesmo, pois foi algo muito batalhado, tenho certeza que é o futuro que eu sempre quis. A Unitins era uma faculdade que estava no meu radar e nesse último vestibular finalmente fui aprovado”, comemorou o acadêmico.
O sentimento é compartilhado pela acadêmica de Medicina Ana Mendes, natural de Palmas/TO, que viu na Unitins a oportunidade de seguir a carreira tão desejada. “Neste momento sinto um turbilhão de emoções. Estar aqui finalmente com meus familiares é muito especial. Concretizar esse sonho que batalhei com muito suor derramado, anos dedicados aos estudos e muitas tentativas é a concretização daquilo que lutei, que é fazer Medicina e cuidar das pessoas. Sou de Palmas, meu processo de adaptação foi um pouco difícil no início, mas no fim, como tudo tem um propósito, foi uma motivação que me deixou de pé nessa luta e mesmo neste cenário, é muito gratificante continuar aqui e batalhar pela minha formação em Medicina”.
As acadêmicas de Enfermagem Ingrid Antonia Sousa Santos e Lilian da Silva Reis Costa também foram envolvidas com a emoção da cerimônia. “Este é um dia excepcional, é muito bom estar aqui e saber que me esforcei o suficiente para cursar Enfermagem e agora estou participando da Cerimônia do Jaleco. Sou natural de Sitio Novo/TO, é muito bom estar na Unitins e saber que tem profissionais maravilhosos que nos apoiam, incentivam e ensinam”, mencionou a acadêmica Ingrid Antonia.

Os acadêmicos receberam o jaleco de seus padrinhos
“Agradeço primeiramente a Deus, e também a tudo que a universidade tem me proporcionado, é emocionante estar aqui neste momento. Acredito que na Unitins nós temos acesso a muitas coisas que facilitam e contribuem bastante para nosso aprendizado”, disse Lilian da Silva, que viu na Unitins a oportunidade de trilhar a tão esperada carreira.
Tradicionalismo e compromisso
A Cerimônia do Jaleco traz consigo não somente a marca do traje profissional, mas o começo de carreiras desejadas pelos acadêmicos que assumem o compromisso de se tornarem médicos e enfermeiros que seguem a ética e o cuidado. O momento é carregado de tradicionalismo e a emoção também se estende aos docentes, coordenadores e gestão da Unitins.
Em seu discurso, a vice-reitora da Unitins, professora Darlene Teixeira Castro, mencionou a responsabilidade dos graduandos ao receberem o jaleco de seus padrinhos e do símbolo que irão transmitir para a sociedade. “A nossa vida é carregada de significado e de símbolos e nessa cerimônia não seria diferente. Reforço para vocês que esse jaleco não é apenas um uniforme, ele tem muito significado, um deles é realização de um sonho, de um propósito de algo que vocês criaram e não criaram sozinhos. Tenho certeza que muitos dos que participaram da cerimônia prestigiando esse momento e olhando com um sorriso enorme no rosto de cada um, também trilharam esse caminho e sonharam junto com vocês, isso é motivo de muita emoção e comemoração. Nós, que não escolhemos a área da saúde e não usamos o jaleco, visualizamos esse ato com muito simbolismo, pois olhamos para vocês e enxergamos vida, esperança, propósito e vocação”.
Para a pró-reitora de Graduação, professora Alessandra Ruita Czapski, ao receber o jaleco os acadêmicos passam a assumir um compromisso com os futuros pacientes. “Esse momento é muito significativo para os alunos porque ele é cheio de simbolismo, à medida que eles recebem esse instrumento, que é o jaleco, é um compromisso que eles assumem com a ética, em oferecer um bom atendimento ao paciente e exercer a empatia. Isso torna o aprendizado e a formação deles dentro da universidade muito mais sólida, porque a partir desse momento eles realmente firmam um compromisso com a profissão, com a dedicação e o empenho que precisam ter com a formação. Então é um dia cheio de emoção para os pais, para os alunos, toda a comunidade acadêmica e também para nós, professores e técnicos que trabalhamos nessa formação dos alunos”.

Vinte e nove acadêmicos de Enfermagem participaram da cerimônia
“Ver o pátio repleto de estudantes, familiares e colegas celebrando a Cerimônia do Jaleco é algo que nos emociona profundamente e reafirma o propósito do nosso trabalho. Este momento marca o início de uma caminhada desafiadora, mas também repleta de significado, pois cada jaleco entregue simboliza a responsabilidade de cuidar do outro com ética, sensibilidade e competência. Para o Câmpus Augustinópolis, é motivo de grande orgulho acompanhar esse primeiro passo dos futuros profissionais da saúde, que aqui encontrarão uma formação sólida, humanizada e comprometida com as reais necessidades da nossa população. Parabéns a todos e todas por essa conquista, que é também uma vitória coletiva da educação pública de qualidade”, celebrou a diretora do Câmpus Augustinópolis, Gisele Padilha.
A coordenadora do curso de Enfermagem, Kesia Chaves da Silva, afirmou o compromisso do profissional da saúde ao usar a vestimenta. “Que momento emocionante e especial para nossos alunos de Enfermagem, a realização de um sonho. O símbolo do jaleco branco não representa somente a profissão, mas a ética, o compromisso com os pacientes e também a reflexão sobre a responsabilidade que agora assumem. Como coordenadora do curso, quero parabenizar cada um dos acadêmicos por terem chegado até aqui e ressaltar a importância constante do seu papel na sociedade. Estou orgulhosa de ver o talento, dedicação e a paixão que trazem para a Enfermagem. Vamos juntos continuar a construir uma prática que seja guiada pela ética e compromisso com a saúde e o bem-estar de todos”.
“É com imensa alegria e emoção que participei deste momento tão significativo na trajetória dos nossos acadêmicos. A Cerimônia do Jaleco representa muito mais do que a entrega de uma vestimenta; ela simboliza o início de uma jornada de responsabilidade, ética e compromisso com a vida humana. Ver nossos estudantes vestindo, pela primeira vez, esse símbolo da Medicina, nos enche de orgulho e também de esperança no futuro da saúde em nosso país. Cada jaleco vestido hoje carrega consigo o esforço, os sonhos e a dedicação de quem escolheu cuidar do outro como missão. Parabenizo todos os alunos e alunas por essa conquista e reafirmo que a Unitins estará ao lado de vocês, oferecendo formação sólida e humanizada, para que se tornem profissionais íntegros e comprometidos com o bem-estar da sociedade”, comentou o coordenador do curso de Medicina, professor Arthur Barros Fernandes.
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