A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis – 6ª DEAMV de Paraíso do Tocantins, concluiu nesta quinta-feira, 13, um inquérito policial que investigativa a ocorrência de abusos sexuais sofridos por uma criança ao longo de quatro anos e indiciou o próprio pai e também um primo da vítima.
Conforme explica o delegado-chefe da 6ª DEAMV, José Lucas Melo, com base nas investigações, um homem de 33 anos, que é pai da criança, foi preso no último dia 3 de abril, já que restou demonstrado que ele vinha abusando sexualmente da própria filha, desde que ela tinha sete anos, ou seja, por mais de quatro anos, já que a vítima atualmente tem 11 anos.
“As investigações tiveram início depois que a escola frequentada pela criança tomou conhecimento dos fatos e, em seguida, acionou o Conselho Tutelar, que por sua vez, trouxe o caso para a Polícia Civil”, frisou o delegado.
Aprofundamento das investigações
“Com o aprofundamento das investigações, foi constatado que o pai da menor estava tentando interferir no inquérito, ameaçando e coagindo testemunhas, razão pela qual foi representado pela prisão do mesmo”, disse o delegado. Também foi apurado que o primo da criança, um homem de 19 anos, também abusou sexualmente da vítima e, por isso, ele também foi indiciado por estupro de vulnerável.
Ainda segundo as investigações, o primo da vítima confessou participação no crime e, portanto, está respondendo ao procedimento em liberdade. Com o encerramento das investigações, a Polícia Civil remeterá o inquérito policial ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção dos procedimentos legais cabíveis.
Segundo o delegado José Lucas, a completa elucidação do caso é de extrema importância, dada a gravidade dos crimes que estavam sendo praticados por familiares que tinham o dever de proteção e cuidado. “A Polícia Civil do Tocantins tem agido com firmeza nas investigações que envolvem crimes praticados contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, no sentido de identificar e responsabilizar os autores para que possam responder na Justiça pelos seus atos”, explicou a autoridade policial.