Professora é internada após ser picada por aranha e ficar com pé inchado: ‘Um susto’

Tudo começou com uma pequena bolha no pé esquerdo. A professora Ennyla Vitória Sousa dos Santos imaginava que seria apenas um calo. Mas no mesmo dia, o pé ficou super inchado e com a cor escura. Quando a moradora de Araguaína procurou atendimento médico, descobriu que tinha sido picada por uma aranha: “Foi um susto”, disse.

A professora relatou que o caso aconteceu na última sexta-feira (17). Ennyla não notou qualquer animal peçonhento perto dela e nem sentiu a dor da picada.

“Eu estava trabalhando e fui almoçar. Eu estava com um chinelo novo e eu achei que ele estava fazendo calo no meu pé. Eu só tirei o chinelo e vi a bolhinha. Eu não vi a aranha e não senti a picada. Quando eu tirei o chinelo, comecei a mancar, mas ainda assim dei aula na sexta-feira. Quando eu cheguei em casa, o meu pé estava doendo bastante e eu não estava conseguindo ficar em pé”, relatou.

A professora relatou que trabalhou no último fim de semana em uma cidade vizinha. Quando voltou para casa, a situação estava ainda pior. “Meu pé já estava bastante necrosado, bastante preto”.
Na segunda-feira (20), ela procurou atendimento no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e levou um grande susto.

“Descobrimos pelo veneno que era aranha marrom. Aumentou ainda mais o meu susto porque já havia veneno na minha circulação sanguínea. Eu achava que era só um bichinho mesmo, mas nada tão grave. Quando a médica me internou às pressas eu comecei a chorar porque é tudo muito rápido e a cabeça vira uma confusão.”

A professora ficou internada na segunda, terça e quarta-feira e teve alta nesta quinta-feira (23). Ennyla agora se recupera em casa. Ela disse que continua sentindo dores, mas que está melhor.
Na ficha da paciente, o médico escreveu: “Efeito tóxico do veneno de aranha (T63.3)”. Esse código é chamado de Classificação Internacional de Doenças (CID), a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte.

Procurado, o Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT/Ebserh) disse que não compartilha dados pessoais inclusive aqueles referentes ao tratamento de pacientes ou ao estado de internação dos pacientes para terceiros por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A Secretaria Estadual da Saúde destacou que o caso mencionado está sob investigação das equipes de saúde do município de Araguaína e que a paciente já teve alta hospitalar.

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