Projeto da Unitins leva música a acolhimento para pacientes do HRAug

O projeto de extensão Amor e Melodia da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) – Câmpus Augustinópolis promoveu uma ação para levar música e acolhimento para os pacientes internados na enfermaria do Hospital Regional de Augustinópolis. A iniciativa esteve na Unidade na última sexta-feira, 8.

O grupo composto pelo técnico administrativo e violonista Samuel Moura, a professora orientadora Vanessa Souza, a bolsista Luana Patrícia Garcia e outras três acadêmicas voluntárias, circulou pela unidade hospitalar e esteve nas enfermarias conversando com os pacientes e acompanhantes, e compartilhando músicas.

O projeto de extensão Amor e Melodia é institucionalizado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Extensão (Pibiex) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), além de ser vinculado ao curso de Enfermagem/Câmpus Augustinópolis.

“Esse trabalho surge a partir de um desejo de levar bem-estar para pacientes e familiares internados em um leito hospitalar. Junto a isso, nós vamos trabalhar a musicoterapia, porque estudos científicos comprovam que a música é terapêutica, que pode impactar na recuperação da saúde e, por isso, é tão importante trazermos para dentro do hospital”, explicou a professora Vanessa Souza.

A dona Antônia Oliveira estava no 5º dia de internação, acompanhando sua mãe, quando o projeto Amor e Melodia passou pela enfermaria. Ela não conseguiu conter as lágrimas. “Achei muito lindo, me emocionou, gerou em mim um sentimento bom, de que as coisas vão dar certo”, contou.

Mesmo tendo como foco os pacientes das unidades de saúde, o projeto também visa promover saúde e bem-estar por meio da música para os profissionais de saúde e servidores do hospital.

Para a acadêmica bolsista Luana Patrícia Garcia, “os servidores, profissionais de saúde acabam saindo de suas casas, deixando de cuidar dos seus entes queridos para vir cuidar de pessoas que eles não conhecem. E eles acabam, por veze, ficando sobrecarregados com as atribuições que eles já têm, pegam para si os problemas dos pacientes. Nosso projeto, além de levar benefícios para os pacientes, também alcança os servidores, porque é um momento de relaxamento”.

A professora Vanessa também ressaltou que em momento de enfermidades, pacientes e familiares ficam vulneráveis, são tomados por um sentimento de solidão e de saudade de casa e de seus outros entes. “A música pode trazer esse aconchego, pode trazer motivação, pode trazer a esperança de que tudo vai dar certo”, concluiu a docente.

Para a coordenadora de Enfermagem/Câmpus Augustinópolis, Késia Chaves, “ao envolver os estudantes de enfermagem em projetos de extensão, não apenas os capacitamos com experiência prática valiosa, mas também cultivamos um senso de responsabilidade social e compromisso com o bem-estar da comunidade. Dessa forma, as universidades não apenas formam profissionais competentes, mas também agentes de mudança que estão ativamente envolvidos na promoção da saúde e no apoio às comunidades locais”.

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